domingo, 28 de julho de 2013

Homem de outro milênio

Eu sou um homem de outro Milênio
Espero por dias como os que se foram
Assim a contento tenho meu prêmio
Quando acho um álbum e um retrato teu de antes
Eu sou o homem de outra passagem
De quando havia um verso
Que eu la fui ler
Você sorriu sabendo que era sincero
que era para você
Assim ficamos...
Bem!

Eu sou um homem de outro Milênio
Sentia naquela época muito mais amor
Eu achava você algo explêndido
Que me fazia alguém melhor
Alguém que sofria calado
Por conta de algo platônico
Que eu me esforcei para guardar
Você sorriu sabendo que era sincero
que era para você
Assim ficamos...
Bem!

sábado, 6 de julho de 2013

É tão injusto...

É tão injusto sabermos que a vida nos colocou no caminho um do outro
Sem ter certeza para qual finalidade
Eu penso em amor
E você em amizade
É tão sofrido querer mais do que você pode me dar
E por isso eu corro
Corro para não sofrer
Mas sofro longe de você
O que me resta é só me lembrar
de seu nome.

Bêbado

Eu velo teu sono
Eu sigo seus passos
Eu penso em você um pouco mais
Eu olho para lado só para ter certeza
Que você chegou
Eu vivo a vida porque você me traz mais cor
Eu ando sozinho para ter certeza
Que ao te encontrar
Nenhuma distração irá nos afastar
Eu preciso apenas de giz e um quadro
Vou desenhar uma canção que vai ter som, cheiro e calor
Eu aprendi mágica só para lhe tirar um coelho da sorte da cartola.
Eu bebi todo o vinho enquanto você não vinha
Eu cantei sozinho a nossa canção
Eu acordo sozinho
Eu corro sozinho
Eu penso em você, sozinho
Eu olho para lado enquanto você não chega
Eu vivo por ti mesmo sem ter você
Eu estou no vagão onde eu acho que te encontrar
Eu vou
Eu bebi, eu cai, eu chorei
Eu cantei, eu refiz a canção
Eu toquei para você
Que não ouviu.

Simples assim

Todas as palavras seriam pouco
Eu não conseguiria descrever nem um porcento do que sinto por você
Então vou gritar
E depois dançar na chuva
e de repente surgir na sua frente e dizer
Que tal um chá?

Abstinência

Não existe amor aqui no underground
Estamos soltos e dispersos
Procuramos a saída
Procuramos satisfazer os instintos
Estamos meio que pela metade
Estamos sem ter como resistir
Nos arrastamos e pedimos mais
Precisamos sim!
Preciso sim!
Eu tenho não!
Não! Não, não
E de novo sim...


Apenas um

Uma cor seria o azul
Uma energia seria a térmica
Um som seria o blues
Uma aventura seria épica
Um beijo seria o seu
Uma felicidade seria a minha
Um recado sei la se leu
Uma estrofe então se cria.

Um poema, é sim Drummond
Um liquido seria sangue
Um vinho, cabernet savignon
Uma ordem seria dance
Um relógio seria exato
Um tempo seria pouco
Um telefonema seria raro
Um personagem seria louco

Uma imagem seria mosaico
Um amigo seria errado
Um drama seria judaico
Um retrato seria bem pintado
Um brioche seria doce
Um artesão seria um mago
Um livro que não sei quem trouxe
Um verso e então acabo.

A salvo

É terreno fértil o amor que tu me causas
Feliz de mim que posso usá-lo
Mesmo sem concretizá-lo
Mantenho-o em lugar certo e a salvo de outras questões
Mas dói estarmos juntos porém distantes
Estarmos próximos porém como desconhecidos
Estarmos como desconhecidos sem poder nos conhecermos
Melhor assim?

A nobreza do sentimento se mantem intacta
Se é para algo ser bom,
Que seja mesmo que só parte viva
Ou mesmo que apenas viva a parte em mim
A salvo do que sempre tememos
Eu temo perder o pouco que já tenho de você
Mas me controlo para não ter nunca mais
Se não for para ter, enfim
Por completo.


Aconteça o que acontecer...

  Aconteça o que acontecer, vamos continuar por aqui. Não é a primeira vez que o mal parecer ganhar terreno O mal-intencionado, o mal encarn...