domingo, 29 de junho de 2008

Meu silencioso afeto

Demorei muito para mostrar as pessoas
As verdadeiras coisas que eu respeito
creio que a demora foi por procurar coisas boas
dentre essas está a amizade e o amor que mantenho preso
meu silencioso afeto...

Agora vou permitir que todos possam ve-lo
ouvi-lo
mas não toca-lo
pois eu o guardei para alguém especial
como a passagem de um cometa
como um pôr do Sol
por meu amor fiz esse poema
que não é nada mais que o essencial
sobre meu silencioso afeto
meu amor."

Inacabado

Posso ser a metade de sua laranja
Posso ser a pedra no seu sapato
vai depender do que você fizer por mim
vai depender do que você quiser de mim
podemos ser bons amigos
vai depender do que está no verso.

Eu poderia dar lhe um beijo agora
eu poderia rouba-lo tão rápido que você nem respiraria
Entre o roubado e o que você em seguida daria a mim
podemos ser bons amigos
enquanto o verso permanece inacabado.

sábado, 28 de junho de 2008

Hoje...

Interessante como as coisas são, a solidão por exemplo bate quando você as vezes está cercado de gente, mas na verdade isso não é estranho pois observando as pessoas...suas realizações, as mudanças na vida delas, dai você olha pra você é se pergunta "o que mudou?" Seus amigos estão casando...casados...até mesmo divorciados e você? As pessoas parecem saber um caminho que eu não acharia nem com um bom mapa, é como se eu em algum lugar tivesse perdido uma entrada, um atalho que todos passam por ele, menos eu. A introspecção e o egocentrismo me seduzem agora. Vou pensar mais sobre mim

boa noite.

domingo, 15 de junho de 2008

Leia um pouco da segunda parte do livro virtual "Repetitivo & Futil"

“Entre os dentes”

Eu às vezes sinto um frio
Que nada tem haver com o tempo
Tem haver com meus medos
Com meus segredos, meu viver
Sinto apertar o peito e o coração ficar pequeno
E vazio
Não sei o que é coragem ou amigo
Sinto só, sem irmão, sozinho.

Escrever me alivia enquanto espero que o frio passe
Que o medo passe
Enquanto prendo os segredos entre os dentes
Meus bons e maus segredos.

Eu às vezes sinto o olho lacrimejar
É por causa das coisas que incomodam
Não às vistas, mas aos sentimentos.
Pergunto a mim mesmo e pra quem conseguir ler meus pensamentos
Porque existem sentimentos que a gente não deve sentir
Sendo que a vida perde o sentido sem esses.

Eu às vezes me pergunto por quê?
Eu às vezes me questiono pra quê?
Eu às vezes escrevo
Já que prendo os segredos entre os dentes
E não posso lhe falar
Nem se for por escrito.

Nivaldo C. De Souza Jr.

retirado de: http://br.geocities.com/nivaldo_souzajr/contraditorioparte2.htm

Poema 17 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

Os românticos são meus irmãos”

Os românticos são meus irmãos
E nosso DNA me impede de ser quem eu
Precisaria ser
Para conquistar a atenção dela.
E o pior é eu sei como é
Querer estar com alguém especial
Como ela também quer
Nós românticos perdemos e entendemos
As razões para as coisas serem como são
Pessoas sempre esperam por alguém
Capaz de acender de um jeito único
Aquela eterna emoção
Que faz a todos felizes
E faz de mim e os românticos, irmãos:
O amor.


Nivaldo C. De Souza júnior

Poema 13 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

“A Letra”

Meu próprio amor com a minha letra
Eu consigo reconhecer
Achando minhas falhas e imperfeições
Vícios que são do meu jeito de escrever,
Do meu modo de viver
E por isso eu amo.

Falar de amor sempre me pareceu difícil
E é por isso que eu escrevo
E assim eu digo
Como não estou satisfeito
Com meu modo de viver
Talvez por isso eu amo.

Amo quem parece ser capaz
De me trazer mais luz
Meu amor conquistará mais que outro alguém
Também me reconquistará

A letra é um sentimento transcrito
Ou pelo menos tentar ser
É assim que você vai saber
Que eu ri e chorei
Que pedi, implorei...
É assim que vão entender
Que quando escrevi
Foi porque amei
E ainda amo.

Nivaldo De Souza Júnior

Poema 8 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

“De proveta”

Não sei se quero ser um engravatado, almofadinha
E estar no ânus do mundo
Quando essa bomba explodir
Quero já ter viajado
Ou mudado de país
De espécie e de espírito
Gosto muito das coisas que vem de impulso
Mas hoje em dia essas são as mais difíceis de se encontrar...
De se imitar
Hoje tudo é muito manipulado
Até o que se come
E se você é o que come
Você e eu somos todos manipulados
E essa bomba é a humanidade se dando conta de que se perdeu em algum lugar
Vá a uma farmácia e terá um manipulado
Ou vá a um supermercado
Apenas volte para casa
Manipulado é o horário de seu pai
Manipulado com o casamento de sua mãe
Manipulado como você que só nasceu por um descuido meu
Que sou seu pai e irmão
Sou seu sangue e seu osso
Sou seu destino
E você é o meu DNA manipulado.

Nivaldo de Souza Junior

Poema 4 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

A vida assim como ela vem sendo”

A minha vida vem sendo como um carretel
O qual pode desenrolar o tanto que for
Que sempre continua na mesma linha sem graça
A linha pode arrebentar a qualquer momento
E eu às vezes acho que não faria
A menor diferença
E é incrível a necessidade de colorir que sentimos
Ninguém gosta de linha branca
Ninguém quer passar a vida em branco
Eu vejo tudo acontecer em ciclos

Será a prova de que estamos num carrossel?
Será a vida realmente um carretel?
Só sei que os processos são cíclicos,
Mas o carretel acaba
Meu tempo eu passo decidindo
Como vou passar a viver
A partir do amanhã que nunca vem
A linha pode se arrebentar
E eu aqui sem saber coisas tão simples
É assim que minha vida vem sendo vivida
Por mim
É assim que venho gastando meu carretel.

Nivaldo De Souza Júnior

poema 3 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

A cidade dos meus amores”

Eu quero fugir da cidade em que nasci
Cidade onde cada dia um pouco eu morri
E ainda morro
A cada passo, entre os livros
Sobre a mesa
Morro nesses mesmos lugares
Em que, com certeza,
Eu também vivi
Sempre procurando a mim mesmo
Correndo ou andando,
Às vezes tropeçando no amor
Na sua forma mais espinhosa e improvável
E então eu caio de amor
Até chegar ao chão e me espatifar
Meus amores nada mais são do que obstáculos
Já que não podem se realizar
Na maioria das vezes.

Eu quero correr desta infeliz cidade
Que está aqui
Depois de cada dia em que meus mais esperançosos sentimentos nutri
Entre meus planos e pensamentos
Morro nessas ações em que por inocência, me iludo
Sempre acreditando no mais fantasioso amor puro
Dedicando-me e me doando
E sempre apostando no amor na sua forma mais satisfatória,
Porém difícil
E então eu caio de amor
Até perceber que perdi o chão
Meus amores nada mais são
Do que espetáculos ideais
Para quem gosta de finais desastrosos.

Poema 2 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

“Repetitivo & fútil”

Tudo parece estar colocado no lugar errado
Fechando o caminho que deve ser o melhor
E andando dá para se ver quanto engano
Tanta coisa que não precisa estar,
Onde está,
Mas ninguém aparentemente se importa
Sendo assim não tenho a quem me aliar.

As emoções parecem aflorar de acordo com roteiros repetitivos e associações tão fúteis.
Enquanto eu vou tentando me excluir desse contexto,
Mas percebi que narrei também a minha vida aqui
Sou tão repetitivo e fútil como qualquer um
Até quando pareço dizer algo original
Na verdade não há como dizer qualquer coisa
De um jeito que eu nem ninguém aqui aprendeu
E nada está no lugar errado
Mais uma vez eu estava tentando ser original
E imaginar um mundo diferente do meu (do nosso...)
Mas me lembrando dá para perceber quanto engano
Tudo está onde deve estar.

Poema 1 da parte 3 do livro virtual "Repetitivo & Futil"

“Meu Grande Coração”

Ninguém contra mim e mesmo assim sinto-me derrotado
Eu até que sorrio muito,
Sou muitas vezes um palhaço,
Mas cinco minutos sozinho
E eu me sinto um fracasso
Acho que tenho um grande coração
Porque é difícil preenche-lo
É, às vezes, difícil esvazia-lo.

sábado, 14 de junho de 2008

Eu prometi

Eu te prometi assim como você me prometeu
Eu me prometi assim como você também o fez
Eu cantei chorando por você
o choro você desfez com teu beijo
Eu achei engraçado cada defeito seu

Eu quase morri assim como prometi
Prometi viver só por esse amor
Eu sangrei enquanto te perdia
Isso vocÊ desfez...com teu beijo
Eu achei engraçado depois que você voltou

Chorei e ri por amor
Não só por amor,
mas especialmente por amor
EU quase morri
por amor

Incendiário Amor

Como a gente se conhece bem
Sabe quando é amor porque sabe o que é amor
Sabe como é?
Bate forte como série de marretadas bem no peito
Vem me fazendo chorar por você
Faz com que eu olhe para o pôr-do-Sol e grite:
Não acabe!

Clube dos Amores Fracassados

em construção...

Aconteça o que acontecer...

  Aconteça o que acontecer, vamos continuar por aqui. Não é a primeira vez que o mal parecer ganhar terreno O mal-intencionado, o mal encarn...