A cidade dos meus amores”
Eu quero fugir da cidade em que nasci
Cidade onde cada dia um pouco eu morri
E ainda morro
A cada passo, entre os livros
Sobre a mesa
Morro nesses mesmos lugares
Em que, com certeza,
Eu também vivi
Sempre procurando a mim mesmo
Correndo ou andando,
Às vezes tropeçando no amor
Na sua forma mais espinhosa e improvável
E então eu caio de amor
Até chegar ao chão e me espatifar
Meus amores nada mais são do que obstáculos
Já que não podem se realizar
Na maioria das vezes.
Eu quero correr desta infeliz cidade
Que está aqui
Depois de cada dia em que meus mais esperançosos sentimentos nutri
Entre meus planos e pensamentos
Morro nessas ações em que por inocência, me iludo
Sempre acreditando no mais fantasioso amor puro
Dedicando-me e me doando
E sempre apostando no amor na sua forma mais satisfatória,
Porém difícil
E então eu caio de amor
Até perceber que perdi o chão
Meus amores nada mais são
Do que espetáculos ideais
Para quem gosta de finais desastrosos.
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