terça-feira, 25 de novembro de 2014

Gangrena

Hoje eu cortei por acaso um dedo
Mas nem tempo tenho para sentir dor
Um desagradável e ínfimo estimulo talvez
Aqueles tempos de sentir tudo de uma vez já se foram
Um vôo livre pelo esquecimento
Uma aterrissagem na terra do desinteresse
E de repente eu mudei
Mas sem, contudo, as ferias se fecharem
Apenas não doem mais
Um dia fui rapaz hoje sou ninguém
Mas agora me lembrei
Hoje eu chorei
E eu quero mais
E haverá um tempo em que estaremos mais alegres do que tristes
Mais próximos do que distantes
Mais juntos do que saudosos
Mais felizes do que ocupados

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