Então eu vi o tesouro
e como sempre me perdi
Era tamanho o desejo frenético
Eu só tinha uma direção a seguir
E como o contorcer de um epilético
Eu não conseguia parar de olhar
Me sentindo atordoado, angustiado e tenso
Mas ao mesmo tempo
Fascinado, envolvido, arrebatado
Nada existia ao redor
Meu corpo trêmulo e minha mente receosa continuavam a seguir em direção
Eu sentia todo o meu corpo pulsar
Ardendo em brasas de um cometa em rota de colisão
quem me conhece me desconheceria
Qualquer interlocutor me acharia em transe,
Sim, transe
Um estado febril
Talvez a mais pura perdição
Um momento de pura insensatez juvenil
Uma entrega irreversível e sem salvação
Uma febre eterna
Sentida em uma pele tenra
Uma boca seca
Diante de uma ilusão que atenta
Um desejo, um achado, um momento
sábado, 21 de fevereiro de 2015
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