Permita-me apresentar quem sou
Nasci para ser Azul
Trazer a tranquilidade que era preciso ao Mundo
Todas as notas musicas me anunciariam
E eu seria o signo da Calmaria
Mas eu não me chamo mais Azul
Cheguei aqui e as notas desafinaram
Com os acontecimentos eu me tornei o Cinza
Todas as cores se reverteram
E o Destino que vim trazer se perdeu no vento
Permita-me lhe contar por que vim
Nasci pra ser os rios, o céu e um pedaço de uma Obra Prima
Porém me tornei a nevoa, as nuvens e a incerteza
Todas as regras se modificaram
E eu me tornei cinzento
E eu não me chamo mais Azul
Era preciso te dizer isso
Pois parte do que eu não sou
Fará muito mais falta à você
Eu seria seu alimento, sua alma, sua semântica
Eu traria a Glória
Eu traria a Virtude
Eu traria o arrebatamento
Eu seria a Sorte
Eu seria a Porta
Eu seria o Livro
Agora eu sou o Karma que trouxe a Dúvida
Nasci pra ser Azul, por que eu tinha a tranquilidade
Não nasci para lhe trazer esta forma de verdade
Permita-me corrigir o que sou
Eu não me chamo mais Azul
Isso se perdeu na Queda ou em algum lugar dentro de mim.
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