sexta-feira, 30 de maio de 2014

Igniel

Havia um anjo...
Talvez a estrela mais brilhante não se comparasse ao anjo
Em uma sala diante de todas as coisas mais belas
Ainda sim o anjo, mais belo
Era uma vez um anjo
Não chegava a arcanjo, era patente menor
Mas era um anjo dos mais belos, acho que o mais belo
Um anjo que um dia  pousou  em minha janela
Ofereceu-me um voo pela cidade
Eu embarquei nas asas do anjo.

Éramos uma vez eu e o anjo
E a noite de fundo
O anjo me mostrou a vida representada por pontos de luz
Não eram lampadas
Eram almas humanas
Brilhantes aos olhos dos Celestes
Escuras, infelizmente, umas para as outras
Então o anjo pousou num jardim de cerejeiras
Não poderia ser mais doce
Brilhava ao longe o Sol e o anjo balançava a cabeça
Como se ouvisse alguma música.

Então me contou um pequeno milagre
Prometi-lhe segredo se voar ele me ensinasse
Assim ele sorriu e olhou para os meus pés.
Estávamos acima das nuvens do pôr-do-Sol
Mas antes eram cerejas, eu juro!
Depois minha cama, em um minuto...
Tudo tão rápido
Nunca mais  voltei a ver o anjo
Nunca mais eu dormir de verdade
Esperando pelo o anjo e que minha capacidade de voar voltasse.

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